Meus amigos espero ser bem feliz nesta nova empreitada,para tanto conto com vocês .Há muito tento entrar nesse mundo maravilhoso das comunicações ,e até unindo mais essa plastificada comunidade .

A Folha do Baloeiro foi uma iniciativa ,que sem dóvida marcou por muito tempo essa nossa nação , agora no advento do balão de plástico ,nos dá a possibilidade de brincar com nossos filhos e netos ,mostrando um caminho na arte e folclore popular .

 BATE PAPO

Vamos dar início a este cantinho onde podemos dar vasão às nossas idéias e palpites ,às  idéias e palpites tem sido motivo de nossa evolução ,sempre cabe uma melhora .

Se você tem alguma idéia, de liberdade a ela ,tenho acompanhado algumas inovações ,umas interessantes outras ilárias ,aquela de recolher o cabresto em carreteis e ao levantar o próprio balão vai tirando sem interferência de ninguém foi muito boa ,gostaria de saber o nome do criador .

Nunca vi nenhum criador querer o monopólio de sua criação isso passa a ser de utilidade do baloeiro ,como o solar é novo e por isso passivel de muita inovação .

O gas hélio já foi usado no solar e subiu lanternado ,mas não use hidrogênio que é muito perigoso por ser inflamavel e explosivo ,o gas hélio ao contrário não tem perigo mesmo exposto ao fogo .                                                                                                         

 


VIDA DE VELHO

Devaneios de um Velho.

e deu uma vontade danada de fazer um balãozinho, é estranho e lembra sexo, lá vou eu pra mesa dominado por essa vontade incontrolável, nem lembro de onde surgem as coloridas folhas de papel fino que vão sendo arrumadas para serem cortadas, começo a imaginar qual será o balão, mas depois de passarem por minha idéia os modelados, truffs e todos esses modelos contemporâneos minha imaginação mostrou um retinho a moda antiga, a emoção me embargou.

Que tempo bom quando era simples se criar a beleza o que hoje não é tão simples, a hora é dos leques, os taqueados que  realmente ficam belos, mas confundem minha já cansada cabeça.

Papel na mesa para ser cortado, como sempre é multicolorido e depois  das folhas coladas são posicionadas para o corte tradicional na diagonal, a única diferença é este em duas partes uma para a boca e outra para o bico, depois de todas as tranças a criança começa a se formar, mas de repente sinto-me puxado pela perna, era minha neta que me chamava para jogar bola, largo uma criança e vou atender outra, eu jogava a bola e ela devolvia e quando o jogo corria bem chega um cara chamando minha neta que me deixa por ele, era um carinha do mesmo top dela e lá vão eles com minha advertência, nada de brincar de médico.

Volto para a mesa e encontro papeis fora do lugar e não venta, será que ele ficou chateado por larga-lo?

O fechamento é o tradicional, por segurança coloco uma linha 50 dentro das bainhas, alguns dizem que é linha muito fraca, tenta arrebentar um grupo de 20 ou 30 linhas juntas.

Esse momento é único e como assexuados não vemos mais nada, é uma concentração total, é o egoísmo do balão, eles exigem muito de nós.

Quando começa a anoitecer já fechadinho está pronto e com boca, nos guardados de um bom baloeiro sempre há uma reserva de algodão e parafina e em pouco tempo, no esquema do velho Ivo Perereca já temos uma bucha e um letreiro feito pelo meu filho com o nome de sua grande produção está preparado com as lanterninhas penduradas e a princesinha homenageada parece que entende olha batendo palminhas e grita de alegria, com o balão subindo virou carnaval das crianças.

Essa é a mais pura definição do balão, de uma reunião familiar despretensiosa faz brotar a alegria e a união do grupo familiar.